A PROTOIRO repudia profundamente a Resolução do Conselho de Ministros, publicada este sábado, que reabre o setor da cultura, mas exclui a abertura da cultura tauromáquica.
Trata-se de uma discriminação inaceitável e arbitrária em relação às outras áreas culturais, repetindo o ataque acintoso do ano passado, aquando da reabertura dos espectáculos culturais. Este é mais um dos reiterados actos discriminatórios do governo para com os aficionados e o setor da tauromaquia, impedindo o trabalho e sustento de muitos milhares de pessoas que dependem deste setor, que já se encontram em situações muito difíceis.
Nenhuma razão pode justificar esta situação. A cultura é segura e em 2020 a tauromaquia mostrou, com elogio das autoridades, o cumprimentos das normais da DGS específicas do setor, que são ainda mais exigentes que noutros espectáculos, não tendo existido nenhum foco de contágio em corridas de toiros.
Para cúmulo do absurdo, a praça de Toiros do Campo Pequeno reabre para dar concertos mas a mesma praça não pode realizar o fim para que foi construída, dar corridas de toiros!
Já existem normas da DGS para o setor há quase um ano, pelo que o setor esta pronto a retomar a sua actividade, como acontece com as restantes áreas culturais, seguindo as normas vigentes.
Perante esta situação, não podemos aceitar que os profissionais do setor e os 3 milhões de portugueses que se afirmam aficionados sejam tratados como cidadãos de segunda, nem com menos direitos que os demais.
Como primeira ação, está convocado um protesto em frente ao Campo Pequeno, dia 22, quinta-feira, às 11h, aberto a todos.
Não admitimos qualquer discriminação e não descansaremos até que a igualdade seja reposta.
PROTOIROFederação Portuguesa de Tauromaquia Foto Sena Goulão