Lisboa, 4 outubro de 2024 Hoje, a Assembleia da República rejeitou todas as propostas apresentadas pelo PAN e Bloco de Esquerda (BE) com o objetivo de limitar ou abolir a prática da tauromaquia em Portugal. Estas iniciativas, que incluíam a realização de um referendo sobre a abolição das touradas, a interdição da participação de menores de 16 anos em espetáculos tauromáquicos, e o corte de apoios institucionais à atividade, foram amplamente chumbadas pela maioria dos deputados, destacando-se o voto contra do PSD, PS, CHEGA, CDS, PCP e Iniciativa Liberal. Projeto de Resolução n.º 293/XVI/1.ª (PAN):Resultado: Chumbado com os votos contra do CHEGA, CDS, Iniciativa Liberal, PSD, PS e PCP, e as abstenções de três deputados do PS. Projeto de Lei n.º 270/XVI/1.ª (PAN):Resultado: Rejeitado com os votos contra de CHEGA, CDS, PSD, PCP e 17 deputados do PS. A Iniciativa Liberal absteve-se. Projeto de Lei n.º 277/XVI/1.ª (BE):Resultado: Chumbado com os votos contra de CHEGA, CDS, PS, PSD e PCP. Projeto de Lei n.º 278/XVI/1.ª (BE):Resultado: Rejeitado com uma votação semelhante à anterior: CHEGA, CDS, PSD, PS e PCP votaram contra. A Iniciativa Liberal e 7 deputados do PS abstiveram-se, tendo ainda 4 outros deputados do PS votado a favor. Durante o debate, as galerias da Assembleia da República contaram com a presença de figuras afetas à tauromaquia, incluindo toureiros, forcados, empresários e um expressivo grupo de jovens aficionados, que demonstraram o seu apoio a esta cultura tão portuguesa. O Presidente da Assembleia, José Pedro Aguiar-Branco, destacou o comportamento exemplar e cívico dos presentes, que, apesar da intensidade do debate, mantiveram uma postura digna e respeitosa. Ao final das votações, os defensores da tauromaquia foram homenageados com uma ovação de pé por parte da grande maioria dos deputados, num sinal claro de apoio à continuidade desta arte que faz parte da nossa identidade. A Prótoiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia congratula-se com este resultado, que reflete o respeito pelas tradições, pela cultura popular e pela liberdade dos cidadãos de escolherem os seus espetáculos. Este é um marco importante na defesa da tauromaquia, e reforça o compromisso das instituições democráticas em assegurar que todas as expressões culturais, incluindo as que são alvo de ataques injustificados, sejam preservadas para as gerações futuras. A direção da PRÓTOIROFederação Portuguesa de Tauromaquia