O setor da cultura reabriu, esta segunda-feira, dia 19 de abril, mas excluiu a abertura da cultura tauromáquica.
A Protoiro não deixou passar esta "discriminação inaceitável e arbitrária em relação às outras áreas culturais" em branco e protestou, esta quinta-feira, dia 22 de abril, no Campo Pequeno.
Pelo segundo ano consecutivo, o governo volta a impedir o trabalho e sustento de milhares de pessoas que dependem deste setor e que já se encontram em situações muito difíceis.
Cerca de 100 Artistas, profissionais e trabalhadores do sector tauromáquico e a Federação Portuguesa da Tauromaquia estiveram à porta da praça de toiros do Campo Pequeno, num protesto reduzido devido à pandemia, a mostrar o seu desagrado perante a decisão do governo e a lutar pela igualdade de tratamento e pelos diretos deste sector cultural.
O ambiente vivido no Campo Pequeno foi de luta e de esperança numa resposta positiva para as corridas de toiros voltarem com o cumprimento das normas da DGS para o setor.
"Nenhuma razão pode justificar esta situação. A cultura é segura e em 2020 a tauromaquia mostrou, com elogio das autoridades, o cumprimentos das normas da DGS específicas do setor, que são ainda mais exigentes que noutros espectáculos, não tendo existido nenhum foco de contágio em corridas de toiros", explicou Hélder Milheiro, Secretário-Geral da Protoiro. As Praças de toiros reabrem para concertos, mas a retoma da atividade da tauromáquica continua a ser proibida e colocada de lado. A Federação Portuguesa da Tauromaquia "não admite qualquer discriminação e não descansa até que a igualdade seja reposta do Governo" e espera a retoma da tauromaquia o mais tarde na próxima fase de desconfimaneto a 3 de Maio.