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Fevereiro. 10. 2020 Fevereiro. 10
Dia da Tauromaquia: Entrevista a Ana Batista

No ano em que celebra 20 anos de alternativa, o que significa para si começar a temporada no Campo Pequeno?

AB: Trata-se de uma temporada com um significado especial. Olho para trás e penso no que já vivi nesta profissão e não escondo um certo orgulho. Superei dificuldades, conquistei desafios e cheguei aos 20 anos de Alternativa! Começar no Campo Pequeno é uma motivação, mas também uma enorme responsabilidade. Todos os pensamentos e esforços estão concentrados com vista ao Festival no Campo Pequeno.

Como se define o sentimento de tourear num dia em que se celebra a liberdade cultural?

AB: Tratando-se do Dia da Tauromaquia é um dever estar presente. A Tauromaquia faz parte da nossa cultura e do nosso sentimento enquanto povo português. Temos o dever de a preservar e defender.

Desta longa carreira, qual a melhor recordação que tem até ao momento?

AB: Felizmente são muitas! Mas as minhas actuações no Campo Pequeno em 2015 e 2019, embora diferentes, estão entre as minhas melhores recordações. 20 anos de Alternativa não se resumem numa actuação, mas tambem a noite que vivi o ano passado em Salvaterra de Magos são daquelas noites que jamais esquecerei. E depois sentir o apoio e o carinho dos aficionados é algo que não tem preço.

Quais são as suas expectativas, enquanto Toureira, para o Dia da Tauromaquia?

AB: Acredito que vá ser um êxito. Cada vez mais, os agentes da Festa de Toiros estão cientes que precisamos de estar unidos e precisamos de dar a cara. Os aficionados têm sido incansáveis no apoio à Festa de Toiros. As estatísticas revelam isso mesmo. Felizmente há muito público nas praças!

Porque é que as pessoas devem estar presentes no Dia da Tauromaquia?

AB: Todos temos o dever de estar presentes. De uma vez por todas temos que assumir a nossa identidade cultural. Valorizar e promover o que é nosso, com orgulho!